Quem viaja sozinha não volta a mesma

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O que você vai ler nesse artigo

Uma decisão de viajar sozinha pela primeira que leva a um autoconhecimento diferente. Quem viaja sozinha não volta a mesma, é isso o que nos ensina Isa nesse sensível relato!

Paris 2018 | Isabella Senise Tavares

Me lembro bem do dia em que tomei a decisão de que iria viajar. Abril de 2018.

Estava sentada na casa da minha avó tentando me fortalecer após uma série de frustrações.

A minha mãe estava na sala.

– Vou viajar

– Quê?

– Vou viajar. Em dezembro.  Vou começar a juntar dinheiro agora e vou.

Passei todos os meses desde então planejando a minha viagem. Era foto de Florença no fundo de tela, pesquisa de hostel, roteiro…

– Mas você vai com quem, Isa?

– Vou sozinha.

Eu não sabia exatamente por que, mas ir sozinha era quase uma prioridade. Economizei. Revi a minha concepção de consumo, aprendi a me organizar. Maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro.

28 de dezembro.

No estacionamento do aeroporto, encontrei o piloto do meu avião – coincidência? Nunca. Eu sou dessas que acreditam que nada é por acaso. Nem mesmo a foto que tenho com o piloto e copiloto na cabine do avião da minha primeira grande viagem sozinha. Que começou assim – intensa.

Pousei em Lisboa, onde fui recebida por uma grande amiga, dessas que a gente também não conhece por acaso. Passei o ano novo mais inesquecível que já vivi até hoje. E parti pra Roma.

Sozinha e completa.

Roma é um episódio que mudou a minha vida. Os meus 5 dias caminhando sozinha, apenas com o auxílio do Google Maps, me transformaram. Era eu e Roma. Desbravei cada cantinho da cidade como se nunca fosse o bastante. Andei. Só andei. Por todos os cantos. Peguei 1, 0 grau. E andei.

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No dia de ir embora, entrei em um táxi e me emocionei. Me emocionei porque eu sabia que eu nunca mais seria a mesma. Eu era a Isabella que passou por Roma. A Isabella que desbravou Roma sozinha. A Isabella que conheceu a grandiosidade de cada cantinho de Roma.

Dois dias em Florença, quatro em Lyon e, por fim, Paris.

No meio desse trajeto, tive a companhia de pessoas incríveis que fizeram da minha viagem ainda mais forte. Acho que nunca estive tão plena. Nunca tive tanta certeza da minha força. Nunca estive tão bem comigo mesma. Nunca estive tão feliz. Nunca vivi o momento presente com tanta intensidade.

Em Roma, eu conheci uma senhora que nasceu no Afeganistão, morou na Romênia, na França, nos Estados Unidos e agora buscava um novo rumo para sua vida, na Itália. Jantamos juntas várias vezes no hostel. Ela gargalhava com a vida. E ela buscava um novo rumo, ela sabia viver…

No meu último dia em Paris, me despedi em uma típica soirée com “à bientôt” (até logo).

Porque eu já sabia. E sei. Que a mulher que eu me tornei depois dessa viagem pertence ao vento.

À vida.

Ao momento em que cantei com os músicos de rua em frente à Sacré – Couer.

Aos sonhos que eu sempre procrastinei.

E a um futuro retorno às terras que me transformaram.

Viajar sozinha me fez enxergar um novo destino: o destino que sempre esteve em mim. 


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