Faltam palavras para explicar a sensação de realizar o sonho de viajar sozinha, conhecer um lugar que sempre quis. Mesmo num relacionamento, teremos sonhos e objetivos diferentes. E a Rê nos mostra que temos que continuar indo atrás dos nossos sonhos, porque são nossos e só dependem de nós para se realizarem. Vem ler esse relato!
Por Regiane Ferreira
Meu nome é Regiane, atualmente com 36 anos. Comecei a viajar aos 22 anos quando fui au-pair nos EUA, mas hoje vou falar da viagem que fiz para a Europa, especificamente para Paris, a realização de um sonho.
Sou casada, mas a maioria das minhas viagens vou sozinha, porque meu esposo não pode ir com tanta frequência igual a mim devido ao trabalho dele. E como a minha vontade de viajar é imensa, arrumo as minhas malas, dou-lhe um beijo e parto sozinha.
Realizar um sonho
Cheguei em Paris pisando nas nuvens. Comecei a ouvir o idioma francês, a ler nas placas, foi tão mágico, e mesmo não falando o idioma fiquei encantada. Pude visitar os principais pontos turísticos, mas quero falar aqui do momento que eu encontrei a Torre Eiffel.
Eu estava me localizando na cidade com um mapa turístico (eu amo esses mapas) e fui andando pelas ruas olhando cada arquitetura, cada lojinha, as pessoas e seus costumes. Foi quando eu cheguei em uma rua e pelo mapa mostrava que eu estava bem perto, mas eu não via a torre. Foi quando eu desci a rua mais um pouco e “dei de frente” com ela.
Olha, eu sinto a emoção até hoje quando eu lembro. Foi emocionante. Uma sensação de “eu consegui”.
Eu fiquei algumas horas ali na grande praça onde ela se encontra. Conheci um vendedor de um país africano que se chamava Samba e ganhei uma pulseira feita por ele na hora.
E essas fotos aí? Eu usei a minha câmera, corri, fiz pose e consegui essas fotos!
A reflexão que tenho é que os sonhos são nossos, que mesmo com um companheiro(a), ainda teremos objetivos diferentes e que haverá situações onde estaremos separados e sendo felizes naquilo que temos prazer.
Já tenho planos de viagens para esse ano e ano que vem. Se o marido vai? Não sei, só sei que não perderei a oportunidade de estar em lugares lindos e inesquecíveis.
Dicas
Eu levaria uma mala de 12 kg (no máximo) mais uma mochila e lavaria as roupas em alguma lavanderia. Eu levei uma mala grande e foi o único estresse que tive, pois temos que pegar transporte público, andar na rua, subir escadas, e a mala grande e pesada era um trambolho. Carregando pouco peso a viagem fica mais leve!
Conheci pessoas no hostel que me convidaram para jantar perto do famoso Moulin Rouge. E isso é uma dica: fiquem em hostel quando estiverem viajando sozinhas, porque é a melhor forma de conhecer gente bacana. Eu diria para escolher quartos femininos, as mulheres são mais educadas (principalmente em relação a barulho), limpas e organizadas. E também para vocês se sentirem mais à vontade. (Peço desculpas aos meninos, mas é assim que me sinto, rs).
Continue acompanhando a viajêra Regiane no @regianealvesferreira23!