Uma segunda chance para o Rio de Janeiro

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Sabe quando vamos para uma cidade e ela não nos encanta, mas é preciso uma segunda chance para realmente enxergar as belezas daquele lugar? Norma, de Belém (Pará), deu uma segunda chance pro Rio de Janeiro e não se arrependeu.

Relato escrito por Norma Leite, de Belém do Pará para o Rio de Janeiro

Esse é um artigo sobre viajar sozinha, mas é também sobre segundas chances. 

Já conhecia o Rio, e nem sei ao certo quantas vezes já estive lá, mas ele nunca esteve na minha lista de locais que amei conhecer. Pelo contrário, estava na lista dos que eu não havia gostado. 

Das vezes que fui sempre fui acompanhada e sempre por causa de algum compromisso, nunca porque escolhi estar. Esse ano, tudo mudou.

Oi de novo, Rio

Em setembro, precisei fazer uma viagem a trabalho para o estado carioca e aproveitei alguns dias que tive livre pra “”turistar””. Estava sozinha, sem roteiro, nada planejado. Pesquisei um hostel em Ipanema e fui, e não sei se é possível descrever com fidelidade, tudo o que aconteceu depois.

Conheci pessoas maravilhosas por todos os lugares que passei, pratiquei o meu espanhol e um pouco do inglês, trabalhei a minha independência e meu autoconhecimento, gozei da minha liberdade (que antes eu já achava que fazia, e entendi que sozinha é muito melhor).

Entendi que sou apaixonada em conhecer novas pessoas. Nas viagens acompanhadas isso também acontece, mas sozinha, é indescritível. As pessoas se sentem mais à vontade para se aproximar de você e vice-versa. Ter essa troca de cultura é algo apaixonante, até mesmo quando são dois brasileiros, mas de estados diferentes.

Eu, paraense, fui pra um samba com uma paulista e terminamos em um grupo com pessoas de vários outros países. Fui ao pagode com um irlandês, um mineiro, e duas paulistas. Peguei praia com um goiano, uma mineira, uma carioca, uma gaúcha e um holandês. 

Dei uma segunda chance quando quis passear pelo Rio e agora, tô aqui de novo. 

Descobri um Rio que é diverso e multicultural, receptivo e alegre. Conheci os pontos turísticos (tantas vezes ignorados por mim lá) e fiz rolês fora do tradicional. Estive onde os cariocas sambam, comi onde eles comem, fui feliz onde eles são.

Fiquei sozinha apenas nos momentos em que quis curtir a minha própria companhia. E com isso, descobri que amo o Rio, que amo a minha companhia e que viajar sozinha é o meu novo estilo de viagem.

Dicas do Rio

Pra quem está pensando em ir ao Rio de Janeiro, a minha dica é: esqueçam os pré julgamentos. É perigoso como toda cidade brasileira, você precisa ter os cuidados que precisa tomar em qualquer lugar. Não deixe que essa ideia de que “o Rio é muito perigoso” te afaste da possibilidade de conhecer uma cidade incrível.

Incrível em tudo: nas praias, nas montanhas, no samba, nas músicas, nas comidas, em tudo. 

Ouse viver o Rio de verdade, que não se resume a Cristo Redentor e Maracanã (que são maravilhosos). Visite lugares não tão turísticos, vá ao Samba na Pedra do Sal. Pegue uma praia menos conhecida. Vá ser feliz no Rio!

Gostou desse relato da Norma? Acompanhe ela no @normalmenteviajando

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