Quando nos sentimos sem chão depois de perder alguém que amamos, podemos usar a viagem para nos reconstruir. Vem ler esse relato da Bruna, sobre luto, perdas e reencontros!
Ilha Bela, 2017 | Bruna Grandis
Minha vida sempre foi regada de apego, como boa Canceriana que sou, era apego familiar, amigos, amores. Esse ano enfrentei a fase mais difícil da minha vida. Morava eu e minha avó, um certo dia ela caiu, quebrou o fêmur. Começamos uma luta de hospital até que em 3 meses ela vejo a falecer.
Naquele momento me vi sozinha. Pensei muito em o que fazer para me conhecer e organizar as ideias.
Fechei 5 dias em um hostel em Ilhabela, coloquei as malas no carro, GPS e fui.
A experiência foi rica do começo ao fim. Conheci pessoas queridas, fiz novas amizades, me despedi de sentimentos que me aprisionavam, era como se a cada onda que batia em mim, eu me sentisse livre das amarras emocionais, para então voltar pra casa e construir uma nova história.
Reconstruir
Tive medo de dirigir sozinha na estrada, medo de dividir quarto com pessoas desconhecidas, mas por fim, todo esse medo virou força e orgulho de mim mesma. Isso me impulsionou para uma nova aventura que estou prestes a fazer.
Viajar sozinha foi o divisor de águas na minha vida, pois vi que a solidão nós quem criamos. As vezes estamos cheios de pessoas por perto, mas com o coração vazio. Outras estamos tão sós, mas preenchidos de amor por nossa própria história.
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