Com o luto veio a primeira viagem sozinha

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O que você vai ler nesse artigo

Perder alguém tão importante na nossa vida nos tira o chão e nos sentimos perdidas, mas a Marcella trouxe a história da primeira viagem sozinha dela depois do luto.

Portugal 2015 | Por Marcella Menasce do @realizeomundo

Datavam apenas 7 meses do acidente que levou a vida do meu único irmão embora, mas eu sentia que precisava ir. Por um lado, a culpa por deixar meus pais me corroía, por outro a necessidade de entender o que seria essa nova vida e respirar em um novo mundo me chamava.

Embarquei para Portugal em julho de 2015 para realizar um curso. Talvez a “desculpa” do estudo me ajudasse a amenizar essa culpa que me consumia por ter tomado a decisão de efetivamente ir. No momento mais vulnerável de minha vida, parti para a minha primeira viagem solo. E hoje, 7 anos depois, tenho certeza de que foi a decisão mais acertada de todas. E por que tenho essa certeza toda?

Uma viagem pode não curar tudo, mas com certeza te dará a segurança para voltar a sorrir novamente e se aventurar novamente!

O que levo dessa experiência

Em Portugal realizei o curso, me formei com honras e ainda acabei num estágio por lá (era salto no pé e mochila nas costas para viajar todos os finais de semana após o expediente de trabalho). Enquanto muitos colegas de curso aproveitavam o período para fazer compras na Europa, eu simplesmente me mandava todos os finais de semana, para qualquer lugar em que a passagem aérea estivesse barata.

Nessa brincadeira, conheci a Espanha, a Croácia e a República Tcheca. Experimentei todas as comidas, visitei parques e estádios de futebol, dividi quarto em hostel pela primeira vez… Tudo na companhia do meu primeiro mochilão lá comprado e de quem nunca mais me separei.

Perdi todo e qualquer medo de falar sobre a minha vida novamente, de me aventurar novamente…E continuei tendo certeza de que tudo mais do que valeu a pena mesmo depois da volta ao Brasil: meus pais puderam me ver sorrir novamente e de quebra, alavanquei minha carreira de uma forma que não teria sido possível, sem o tal curso, que antes não passava de uma desculpa para poder partir.

Não vou dizer que viajar após uma grande perda é o melhor remédio para todo mundo, mas posso afirmar que para mim, sem dúvidas foi e me tornou uma pessoa muito mais confiante e com a certeza de que viver vale a pena. 


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