Passar época de Natal viajando sozinha pode parecer triste, mas pode também ser tudo o que você estava precisando. Vem ler o relato da viajante Tami!
Cabo Frio, Rio de Janeiro | Dezembro 2018 – Por Tamires Rodrigues
São 10 horas de ônibus até chegar na maior cidade da Região dos Lagos do Rio partindo de São Paulo. Antes de embarcar: “Você vai sozinha? Vai passar o Natal sozinha?” Sim e sim.
Durante o planejamento da viagem não pensei muito no que significa viajar solo, por isso me surpreendi com o número de pessoas perguntando sempre a mesma coisa. Foi um processo tão natural que quando me dei conta já estava em um quarto compartilhado com outras mulheres que nunca tinha visto.
Para cada um que perguntou, eu gostaria de dizer: eu fui e vou continuar indo sozinha porque foi o melhor presente que eu poderia me dar. Na viagem, escolhi os lugares, as comidas e os trajetos que melhor me serviam no momento, me perdi e encontrei praias que nem estavam no roteiro.
Ainda fiz uma trilha de “nível difícil” que eu achava que não seria capaz de fazer. Peguei carona com um casal que conheci neste mesmo passeio, e só dentro do carro calculei se eu corria algum risco. No outro dia, chamei um Uber à noite quando as coisas não saíram como planejado, para no caminho encontrar novamente um outro ponto para ir.
Em seis dias aprendi que independente do destino, viajar sozinha é confiar mais na própria intuição, é olhar para o lado quando se perde e notar que sempre há novos lugares para conhecer. E, mais do que tudo isso, viajar solo é se conhecer, se amar e respeitar o próprio tempo para tomar cada passo.
Continue acompanhando a viajêra Tamires no @tamiirodrigues_x – Mulher latina, livre e comunicadora.